Aqua Notícias
Hoje é
|
|
Voltar : Outras Notícias : Primeira Página
Cerca de 15 milhões de pessoas vivem na área de abrangência do Aquífero Guarani, que se estende por quatro países: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O sistema é considerado estratégico para o abastecimento do Cone Sul e o crescimento populacional faz prever que a cada dia será mais importante. Por isso, é redobrada a exigência de cuidados para evitar sua contaminação. O Guarani desperta ainda o interesse e a atenção de instituições internacionais como o Banco Mundial que firmou acordo no ano passado, com o quatro países envolvidos, para o monitoramento da reserva subterrânea. "O poço abandonado é um risco porque não se sabe onde está, não se usa, não está lacrado. Mas não é o único vilão", afirma Heraldo Campos, geólogo representante da OEA (Organização dos Estados Americanos) e membro do Projeto Aquífero Guarani. "É o pior, mas nada impede que um poço em funcionamento, mal construído, um clandestino, também possa permitir contaminação", conclui. Foi o DAERP (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto), responsável pelo abastecimento da cidade, que levantou a quantidade de poços abandonados. O próprio DAERP é responsável por 93 deles. Segundo a autarquia, a maioria está em propriedades privadas, às quais não tem acesso. O problema preocupa ainda o Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Pardo e Grande e o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). O Comitê procura minorar o problema restringindo a abertura de poços na região e o DAEE elabora projeto para monitorar o aquífero.
"Pelo preço,
as pessoas contratam empresas para fazer poços que não
respeitam as normas. Então, quando de deparam com água de má
qualidade, com contaminação bacteriológica ou poço que dá
areia, abandonam". Quem afirma é João Paulo Correia, geólogo
do DAERP
_______________ Leia Jornal on-line de opinião
Voltar
:
|