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Nas usinas de Serra do Mesa (1.275 MW), em Goiás, e Manso (210 MW), no Mato Grosso - as duas em região de serrado - a emissão nociva de gás carbônico medida pelos cientistas chega a ser de um centésimo, quando comparada a uma termelétrica a gás e óleo combustível de igual potência. "A gente verificou, com muita satisfação, como essa matriz é limpa", afirmou o pesquisador André Carlos Prates Cimbleris, falando ao jornal Folha de S. Paulo sobre hidrelétricas. A pesquisa foi feita em conjunto com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), IIE (Instituto Internacional de Ecologia e Gerenciamento Ambiental), de São Carlos e Universidade Federal de Juiz de Fora. A pesquisa de Furnas foi desenvolvida de acordo com a lei 9.991/2000, que estabelece investimento mínimo anual de 1% do lucro líquido das companhias geradoras de eletricidade, em pesquisa e desenvolvimento no setor elétrico. Os resultados farão parte do balanço de carbono de FURNAS que permitirá o aprimoramento de seu planejamento ambiental. Contra - O otimismo não é tão grande quando se leva em conta que a maior parte do potencial de expansão da matriz hidrelétrica brasileira está na Amazônia. É maior a emissão de carbono com a vegetação - árvores de grande porte - inundada por represas amazônicas que no cerrado.
Philip
Feanside, do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia) não concorda com o termo "energia limpa", ao
referir-se à eletricidade gerada por hidrelétrica. Segundo
ele, hidrelétricas como Balbina, no Amazonas, e Tucuruí, no
Pará, emitem mais carbono do que termelétricas de mesmo
porte. Feanside estima que a emissão de gases aprisionados
na água de uma represa sobe exponencialmente quando o
líquido passa pelas turbinas.
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