Publicada em 04/05/2007, atualizada em 05/05/2007

IPCC diz agora como salvar o planeta

Depois de sustos com possíveis catástrofes e riscos de alterações consideráveis no clima da Terra, é anunciado hoje como tirá-la da crise. Em Bancoc, na Tailândia, o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, na sigla em inglês) divulgou o terceiro e último comunicado sobre o Quarto Relatório de Avaliação. Desta vez fala das ações e do custo a ser despendido para tirar o planeta da crise climática que, segundo o próprio órgão, ameaça a Terra.

Vai custar 2% do PIB mundial. Não se sabe quanto isso representa em dólar. O PIB mundial foi de US$ 44,6 trilhões em 2005, mas não há projeção para 2030, ano de referência com o qual o IPCC trabalhou.

Alternativas são apontadas para a humanidade reduzir a emissão de CO₂ no futuro. Todas estão disponíveis e ao alcance do homem. Entre elas aparecem o carro e eletrodomésticos econômicos, o biocombustível, a energia nuclear e a redução do desmatamento.

Todo o conjunto de propostas pode cortar até 63% das emissões a um custo razoável. Algo em torno de US$ 100,00 por tonelada de CO₂ reduzida. Sem custo algum será possível diminuir 7 bilhões de toneladas, o que representa a emissão anual nos dias de hoje.

Ações imediatas - Nas ações propostas para redução imediata do aquecimento global, está prevista a troca da frota de carros por modelos de menor consumo, o que representa um investimento com retorno assegurado. A utilização de biocombustível como alternativa melhor que os derivados de petróleo, o uso de trens em substituição ao ônibus e a bicicleta são outras sugestões.

O plantio, o manejo e a preservação de florestas são tidas como essenciais. A biomassa de florestas plantadas pode substituir os combustíveis fósseis.

Ações para 2030 - Como alternativas futuras, é proposta a utilização de biocombustível de segunda geração, como o etanol de celulose, e veículos elétricos mais potentes. Os aviões serão forçados a melhorias tecnológicas para consumo de menos combustível.

É preciso melhorar o monitoramento de florestas e criar árvores que absorvam mais carbono.

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