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Circula nos dias de final zero

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O Concorrente

Hoje é  

 Equipe Aqua                            Ano 1, Nº 14 \ São Paulo, 20 de agosto de 2004

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Carta aberta a Getúlio Vargas

Frases

S. Paulo, 20 de agosto de 2004 

Senhor Presidente,

Em 24 de agosto de 1954, o senhor abandonou a vida e entrou para a História. Suici-dou-se devido a pressões polí-ticas que não pôde contornar, sabemos. Sobre sua escrivani-nha deixou um manuscrito en-dereçado à Nação, batizado Carta Testamento. Sem entrar no mérito dos seus feitos, se o senhor foi um ditador severo, um republicano nacionalista, um presidente populista ou um herói nacional, decidi reler sua carta. Nela encontrei afirma-ções interessantes e atuais.

 “Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e fi-nanceiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci”.  No mesmo pará-grafo, o senhor afirma que “A campanha subterrânea dos

grupos internacionais ali-ou-se à dos grupos nacio-nais revoltados contra o regime de garantia do tra-balho.

 São temas atualíssimos que demonstram ser de décadas, talvez séculos, a espoliação sofrida pelo país, nas mãos de inescrupulosos. Pessoas, hoje, ainda mais favorecidas pela política neo-liberal dominante. Política surpreendentemente seguida pelo partido governista atual que tanto a combateu, dizendo-se defensor dos traba-lhadores e seu herdeiro.

Getúlio, permita-me tratá-lo mais intimamente, o senhor errou em uma frase. “Mas es-se povo de quem fui es-cravo não mais será es-cravo de ninguém”. O povo continua escravo, Presidente. Mais agora do que em seu tempo.   Nem precisamos com-

parar  o  desemprego,  a  sub-habitação, os salários avil-tantes e a miséria de hoje com a dos anos 50. As leis e ga-rantias em favor dos trabalha-dores - a CLT criada pelo se-nhor - estão cada vez mais desprezadas, mutiladas. Falam até em sua total revogação.

Tudo é feito em favor de ca-pitalistas e multinacionais, li-derados por organismos es-trangeiros aos quais os go-vernos de hoje se curvam, diferentemente do seu tempo.

 Vivemos dias mais tenebro-sos, sem dúvida. E tudo pelos mesmos motivos: a insaciável ganância dos banqueiros e dos grupos internacionais. Se o se-nhor retornasse hoje, veria que seu último gesto foi inútil. Lamentavelmente, inútil!

Atenciosamente,

Brasileiro da Silva

brasileiro@aqua.eng.br

"A era petista tem sido cirurgicamente eficaz no pro-cesso de corrosão da espe-rança dos brasileiros".

José Carlos Aleluia, deputado federal.

"... o Lula é que não tem palavra, até hoje não fez nada para cumprir a promessa de dobrar o poder de compra dos salários, que até diminui mês a mês."

Jânio de Freitas, jornalista.

"Não vamos cegar-nos com a vitória porque reconhece-mos a existência dos outros 40% que se expressaram pelo SIM. São vários milhões de seres humanos, e a eles o nosso respeito".

Hugo Chávez Frías, presiden-te da Venezuela.

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Chávez vence, convoca os derrotados e provoca EUA

O referendo deste 15 de agosto confir-mou que os venezuelanos querem a per-manência do atual governo. Apesar da  imediata aceitação dos observadores do Centro Carter, os norte-americanos demoraram a reconhecer a derrota. Dias depois, em lacônico comunicado, a Casa Branca acatou a vitória de Chávez, res-salvando a necessidade de recontagem dos votos. Como sempre, a prepotência se fez presente. 

Enquanto isso, Chávez era só alegria. “Falou a voz do povo, e a voz do povo é a voz de Deus”; “Que grande vitória e que grande exemplo demos para o mun-do” foram frases ufanistas pronunciadas pelo presidente venezuelano. Em meio à euforia, não deixou de cutucar os adver-sários estrangeiros. “Quero dirigir-me em

especial ao governo dos EUA, da nação mais poderosa do mundo, para que a partir de hoje respeite o governo e o povo da Venezuela”.

Chávez conclamou os derrotados à união. Mostrou-se disposto a receber a oposição em favor de melhores rumos para a Venezuela. "Não vamos cegar-nos com a vitória porque reconhecemos a existência dos outros 40% que se ex-pressaram pelo SIM.  São vários milhões

de seres humanos, e a eles o nosso res-peito", disse o presidente confirmado. “A partir de hoje começa uma nova etapa na revolução bolivariana”, concluiu.

Observando à distância, dá para supor que não haverá respeito. Que os vene-zuelanos se preparem, pois os fatos his-tóricos de provocações, invasões e assal-

tos, realizados por grandes contra peque-nos, fazem prever que isso não vai ficar assim.

A guerra pela derrubada do governo vai continuar. A oposição, cada vez mais rai-vosa, seguirá sendo insuflada com armas e dinheiro enviados de fora.

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Solange Rech é premiado

O poeta catarinense foi laureado em São Paulo com um dos prêmios do III Concur-so Nacional de Poesia, promovido pela Prefeitura Municipal de Descalvado.

Solange, que tem vários livros publica-dos e foi reconhecido por Mário Quintana como um de seus seguidores, venceu des-ta vez com o soneto Araponga, concor-rendo com quase quinhentos candidatos.

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Canal States

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