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Publicada em 16/05/2007

Tietê, de mal a pior

Mesmo com investimentos superiores a US$ 1,1 bilhão de dólares para a recuperação do rio, o Tietê não apresentou melhorias em 2006. A esta conclusão se chega com os dados informados pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), que publicou o Relatório de Qualidade das Águas Interiores.

A estatal divulgou seis relatórios de qualidade ambiental nesta terça-feira em São Paulo, informando sobre resíduos sólidos domiciliares, ar, águas interiores, águas litorâneas, águas subterrâneas e emergências químicas.

Uma das  causas citadas pelos técnicos é a variação das chuvas no período, mas outros motivos estão sendo investigados. Em São Paulo, no final de um ano e início de outro, há maior precipitação em relação às médias históricas e isso pode ter levado mais carga de poluição ao rio. A chuva limpa as ruas e carrega a carga poluente para os cursos d'água. Por outro lado, a estiagem ocorrida em 2006 nos meses secos pode ter contribuído também, pois o menor volume de água dificulta a diluição de esgotos.

Da mesma forma, o aumento da população na última década, o crescimento da atividade econômica e a falta de tratamento de esgotos são apontados pelos técnicos como causa de aumento da degradação do Tietê.

Em Santana do Parnaíba - na grande São Paulo - o oxigênio do Rio Tietê caiu de 0,4 mg/L para 0 mg/L. Para que exista vida em um rio, são necessários 4 mg/L de oxigênio. O nitrogênio amoniacal, subproduto do esgoto, apresentou média de 15,81 mg/L no mesmo ponto. A média histórica é 11,73 mg/L.

A Sabesp (Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) diz que já investiu US$ 1,1 bilhão só na primeira etapa do Projeto Tietê, realizado entre 1991 e 1998 para coletar e tratar o esgoto da região metropolitana de São Paulo. A segunda etapa está em andamento, vai consumir mais US$ 400 milhões e deve terminar em 2008.

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Poluição dos rios

segue crescendo.

 

Comentário

Décadas e décadas se vão e o Rio Tietê não passa de um canal de esgoto a céu aberto, na região metropolitana de São Paulo.  Oficialmente, mais de um bilhão de dólares foram investidos na tentativa de purificação de suas águas, e nada melhorou. Contrariamente, está cada vez mais para esgoto que para rio.

A Sabesp diz que aplica outros US$ 400 milhões até 2008. Ainda assim, poucas são as esperanças de que, a exemplo do Tamisa - recuperado e produzindo salmão desde os anos 70 - possamos ter de volta nossos lambaris de outrora. - Equipe Aqua.

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