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Circula nos dias de final zero

Jornal on-line de opinião,

fundado em 15 de abril de 2004.

A diagramação é boa com tela maximizada

O Concorrente

Hoje é  

Equipe Aqua                             Ano 1, Nº 19 \ São Paulo, 10 de outubro de 2004

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O clube atômico

As potências internacionais estão alertas com a possibilidade de um país sul-americano integrar o seleto clube da bomba atômica. Inglaterra e EUA estão de olho no continente que tem as maiores reservas de água doce e a maior floresta do planeta. Preparando um possível controle futuro – total, pois o econômico é mais do que visível – usam de todos os artifícios e impedem o crescimento brasileiro.

Agora, a Inglaterra sugere aos EUA que “tomem cuidado com o Brasil" nas questões nucleares, segundo publicou o Times de Londres. Preocupam-se com o programa nuclear verde-amarelo, supostamen-te para impedir a produção da bomba atômica e de imediato travam o crescimento do país.

James Lovelock, cientista inglês de 84 anos, alerta que a energia nuclear é o melhor caminho para a geração de energia pura que, por ser pura, não polui o ambiente nem aumenta o efeito estufa. O Brasil está próximo de outra crise energética e as reservas naturais, para novas usinas hidrelétricas, estão esgotadas. Já empregamos a geração termelétrica, queimando carvão mineral e bagaço de cana em quantidades ameaçadoras ao meio-ambiente.

 José Maurício Bustani, ex-diretor da Opaq (Organização para Proibição de Armas Químicas) e embaixador brasileiro em Londres, diz: “Preocupa (aos estrangeiros) que o Brasil avance em seu projeto de propulsão naval, tornando-se o

sétimo ou oitavo país do mundo a se dotar de um submarino nuclear, alcançando proeminência estraté-gica no Atlântico Sul”. Ou seja, querem frear também o desen-volvimento bélico brasileiro, refor-çando a teoria de que quanto mais fraco, mais fácil para dominar.

 O Brasil não pode se curvar aos interesses internacionais e abando-nar o desenvolvimento, intimidan-do-se com alertas divulgados pela mídia mundial. Deve continuar e incrementar o programa atômico para assegurar autonomia futura e, neste assunto, o Governo Lula tem demonstrado segurança e autono-mia nas decisões.

É o lado positivo do atual gover-no, nem sempre tão firme no con-trole da economia nacional.

Tabela disponível

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