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Renúncias
Em meio a tantas CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito), malas de dinheiro circulando, a brutal recessão econômica e "após frustrar irremediavelmente a generosa expectativa da nação, resta a Luís Inácio Lula da Silva uma única atitude: reconhecer o estado de ingovernabilidade do país e propor ao Congresso uma emenda constitucional convocando eleições presidenciais para outubro, dando um desfecho racional ao seu melancólico mandato, que terminou antes mesmo de começar".
Entre outras justificativas, pode-se afirmar que "o presidente está pessoalmente responsabilizado por amparar um grupo fora da lei, que controla as finanças do Estado e subordina o trabalho e o capital do país ao enriquecimento ilegítimo de uns poucos".
Os trechos entre aspas são de Tarso Genro, atual presidente do PT e demissionário ministro da Educação, escritos em 1999 contra o presidente Fernando Henrique Cardoso, nome que substituímos na citação. As referências feitas outrora, parecem se encaixar como uma luva nos dias de hoje.
Todavia, não se apregoa a demissão de Lula, mas que ele deve explicações à nação, disso não se tem dúvidas. O presidente deveria vir à público para dizer porque não denuncia aqueles que o impedem de governar, como foi prometido em campanha. Se nem isso ele cumpre, que mais esperar? Só falta o deputado Roberto Jefferson sentenciar:" Sai Lula!". Não seria o melhor caminho.
Quem te viu, quem te vê
As ásperas citações do presidente do PT, Tarso Genro, quando o governo Fernando Henrique fazia das suas, são aplicáveis integralmente ao atual governo. A única divergência é que outubro está muito próximo, e não há tempo hábil para novas eleições democráticas neste ano.
Dólar e euro, hoje (
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