Publicado em 09/02/2017.
Privatização da CEDAE mantém o Rio em tumulto
Na
manhã desta quinta-feira (09/02), as ruas da cidade do Rio de Janeiro
voltaram a ser palco de manifestação e revolta contra a privatização
da CEDAE (Cia. Estadual de Água e Esgotos).
Privatização da CEDAE gera tumulto nas ruas do Rio
Servidores
públicos se opuseram à polícia com pedras e paus em frente a ALERJ
(Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Manifestante carrega cartaz em protesto
no Rio
Não
aceitam os argumentos do governo que alega querer angariar recursos
com a venda da empresa estadual de saneamento, para pagar salários da
máquina administrativa.
A
polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo e, dentro da ALERJ,
assessores de parlamentares tiveram que usar máscaras de proteção.
"É
necessário que se encontre uma solução para pagamento de salários e a
retomada dos serviços", argumenta o deputado Rafael Picciani, do PMDB,
o partido do governo.
Já o
deputado oposicionista Marcelo Freixo, do PSOL, alega que a estatal é
lucrativa e não deve ser privatizada. "A privatização da CEDAE tem
como objetivo salvar o governo Pezão", diz ele, referindo-se ao
Governador Luiz Fernando Pezão, cassado pelo TRE (Tribunal Regional
Eleitoral) do Rio de Janeiro, e mantido no cargo enquanto recorre da
sentença.
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