Corrigir
o mal feito
O Brasil é motivo de chacotas mundo afora. Charges e
reportagens pipocam na Europa e na América, retratando um
país que corre riscos dobrados nestes tempos de pandemia.
O coronavírus
não escolhe castas sociais, raças ou
cores. A todos ele ataca e mata.
E tudo é agravado por um dirigente que
não tem simpatias pela vida alheia, apenas pela riqueza de
alguns.
Um cidadão que foi escolhido para liderar uma nação em tempos
normais e não sabe como fazer. Que dirá em situações de
guerra como a vivida no momento.
Um suposto líder que chega e toma como primeira
providência a liberação de armas que possibilitam o
aparelhamento de forças marginais. Milícias voltadas a atividades
escusas, criminosas. Um tal messias que agora atropela o
Exército Nacional e cassa portarias que controlam o armamento civil.
Novamente, permite vantagens a criminosos.
Cabe lembrar que sua campanha
política foi baseada em gestos que simbolizam "arminhas",
prenunciando o que estaria por vir.
Como fomos cair em mãos de pessoa tão despreparada e
inescrupulosa? Culpa da mídia, de um jornalismo ávido por
fatos que permitam vender jornais em banca e visitas a sites, ou da ignorância completa de uma maioria que não
soube no quê ou em quem estava votando?
Culpa dos bolsoloides?
Pouco importa. Cabe às instituições democráticas a garantia
do estado de direito e a correção do erro cometido. É
urgente substituir a equipe de comando, ainda que tenha ela
surgido dentro das regras democráticas.
E o STF (Supremo Tribunal Federal) começa a agir. Alexandre
de Morais suspende a nomeação de amiguinho dos filhos de
Bolsonaro para a Polícia Federal. Tal qual foi feito com
Dilma Rousseff, impedida de nomear Luís Ignácio Lula da Silva
para a chefia da Casa Civil.
O mesmo caminho depois percorrido por Michel Temer, a quem foi
negado nomear Cristiane Brasil, filha do ex-deputado Roberto
Jefferson para cargo em seu governo, em troca de apoio
político. Diga-se de passagem, o mesmo Roberto Jefferson que
ora enaltece e endeusa Jair Messias Bolsonaro.
O presidente amarga grande revés e não pode nomear
Alexandre Ramagem, cujas ações esperadas seriam a blindagem
da família Bolsonaro. Parece que as instituições estão
acordando, para o bem do país e da tão decantada
democracia.
Esperemos por correções maiores e pela mudança definitiva:
o afastamento do "líder" que pouco se importa com o elevado
número de mortes da crise sanitária.
"E daí", se ele foi eleito. Mesmo assim, há caminhos para
remover o erro cometido.
Comente este assunto AQUI.
Na Venezuela, como no Brasil e
na Bolívia
Os fatos se repetem.
Quando certos políticos de um país não conseguem ganhar no voto, e
isto hoje é perfeitamente previsível em qualquer pleito
eleitoral, é armado um verdadeiro circo em torno da provável
derrota. O objetivo é o mesmo de sempre: desestabilizar o
evento para depois exigir anulação e nova eleição...
A Casan e a privatização do saneamento
As
privatizações foram largamente incentivadas pelo governo da
Inglaterra, levando seus simpatizantes a defender também o "estado
mínimo" nos anos 80 e 90 do século XX.
Margaret
Thatcher implantou a política
liberal, privatizando
empresas como a
Bristish Airways,
telefonia, energia elétrica e transportes.
Acidente grave expõe violência dos
ônibus em São Paulo
Um morto e treze feridos foi o
resultado de uma colisão violenta entre um ônibus e um
micro-ônibus, na esquina das ruas Faustolo com Auréilia, no
Bairro Lapa, em São Paulo.
Dia Mundial da Água, há o que comemorar
Habitualmente, em 22 de março fala-se sobre os males que o homem
causa ao Planeta e sobre as ameaças que ele representa
aos recursos hídricos.
Palestras, seminários e alertas são feitos em
favor da sustentabilidade, e muito pouco se concretiza como benefício
obtido, sem prejudicar a Natureza.
Mas duas
ações, ocorridas aqui mesmo no Brasil, trazem alguma esperança.
Espelho Vivo é marca
registrada do grupo teatral criado e dirigido por Leci Rech
Para a jornalista e dramaturga Leci Rech, "A
pessoa não pode sair do teatro sem nada na cabeça". Com este
propósito, ela escreve peças, montou um grupo e dirige os ensaios até subir ao
palco para mostrar seu trabalho.
Espelho Vivo tem marca registrada
O Teatro Ruth Escobar é testemunha disso.
Lá
o Grupo apresentou peças como, "Tem coelhada no jantar", "O
macaco zebrado" e "Quem vê cara não vê furacão", entre outras que agradaram ao
público infantil e também aos adultos.
Um shopping sobre trilhos
Para comprar água engarrafada,
quinquilharias eletrônicas, pipoca, balas, chocolate, batata frita, capa
para celular, pen drive, porta-documentos e muito mais, não vá à Rua
Santa Efigênia ou a um super-mercado.
Tome o metrô ou um trem da
CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e desfrute da comodidade
de receber a oferta em suas mãos, literalmente.
Ironias à parte, os serviços
de transporte coletivo prestados pelo Metrô de São Paulo e pela CPTM virou um
comércio sobre trilhos, tal é a invasão de ambulantes que se espremem dentro
dos trens lotados, ofertando bebidas e bugigangas aos passageiros.
"Casadas à força nos EUA"
Com este título o jornal Folha de S. Paulo publicou,
no domingo (11/12), matéria surpreendente.
Em página inteira, com reforço intitulado
"Maioria das meninas se casa com adultos, diz ONG", o jornal publica foto de
Naila Amin, "forçada a se casar nos EUA aos 15 anos com um primo que batia
nela".
Manchete interna do jornal Folha de S. Paulo
Supremo servilismo
A manutenção de Renan Calheiros como
presidente do Senado, mas fora da linha de sucessão presidencial, é mais um
casuísmo inventado pelo STF.
Novamente a corte suprema fatia a
Constituição Federal e cria artifícios para atender interesses setorizados,
esquecendo que sua função maior é justamente ser o "Guardião da Carta
Magna".
Um governo de ladrões, diz
"Coxinha" da Paulista sobre Temer
Receita para destruir um
pais
Democracia
à inglesa e epistocracia
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