Publicado em
20/02/2017.
Greenpeace questiona
Doria sobre ônibus não poluente para São Paulo
O
jornal Folha de S. Paulo publicou, nesta segunda-feira (20/02),
anúncio de meia página assinado pelo Greenpeace, com pergunta
endereçada ao Prefeito de São Paulo, João Doria Júnior.
Greenpeace quer ar puro para os paulistanos.
Em
tom agressivo e direto, o anúncio questiona o prefeito da capital
paulista sobre uma das mais elementares obrigações de qualquer
cidadão: "Prefeito João Doria, você vai cumprir a lei?" Em letras de
corpo menor, avisa que "É hora de salvar a vida de milhares de
paulistanos, garantindo ônibus não poluentes".
As
razões que levaram o órgão internacional que luta pelo meio ambiente a
fazer o questionamento é a lei municipal que dispões sobre este
assunto e o fato de o Município estar preparando nova licitação para o
transporte coletivo de São Paulo, cujo início de operações deve
ocorrer em 2018, coincidindo com o prazo legal.
No
artigo 50 da Lei da Política Municipal do Clima (Lei 14.933/2009),
está determinado que " Os programas, contratos e autorizações
municipais de transportes públicos devem considerar redução
progressiva do uso de combustíveis fósseis, ficando adotada a meta
progressiva de redução de, pelo menos, 10% (dez por cento) a cada ano,
a partir de 2009 e a utilização, em 2018, de combustível renovável
não-fóssil por todos os ônibus do sistema de transporte público do
Município".
O
Greenpeace tem procurado agendar reuniões com o Prefeito, mas não
recebeu resposta à carta que encaminhou.
"Temos
conversado com as equipes da Secretaria de Mobilidade e Transportes e
da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, mas os secretários não
apresentaram ainda uma posição definitiva da Prefeitura sobre o
assunto. Também enviamos há algumas semanas uma carta solicitando
reunião com o prefeito João Doria, mas não recebemos resposta",
informa o Greenpeace em seu site.
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