04/04/2017
Brasil participa da criação de novo
indicador de qualidade da água, um dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da ONU
Estudos realizados
no Estado de São Paulo estão ajudando a desenvolver um novo indicador
de qualidade da água para mensuração de um dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da ONU. O objetivo de número 6, das 17
metas definidas pelas Nações Unidas, determina a disponibilidade e
gestão sustentável da água e saneamento para todos.
Dois especialistas brasileiros, o engenheiro
civil e sanitarista Américo de Oliveira Sampaio, coordenador de
Saneamento da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado
de São Paulo, e a professora Adelaide Nardocci, da USP, doutora em
Saúde Pública, participam do projeto.
Em recente reunião realizada em Amã, na
Jordânia, o Brasil foi definido como uma das áreas para o
desenvolvimento do novo indicador. Também estão sendo realizados
estudos paralelamente na Indonésia e em países do Oriente Médio.
“A concepção
metodológica utilizada para a definição desse indicador leva em
consideração as diferentes inter-relações existentes entre a gestão da
água e questões de ordem socioeconômicas, institucionais e de
governança dos países ou regiões, permitindo uma avaliação mais
aprofundada dos programas de conservação de recursos hídricos”,
explica Américo Sampaio, ressaltando que uma nova reunião será
realizada para fechar a proposta de metodologia de trabalho e que a
parte prática deve ser iniciada dentro de seis meses.
Gestão
sustentável da água - São Paulo foi um dos locais escolhidos
porque possui uma estrutura de controle da qualidade dos recursos
hídricos bastante desenvolvida e conta também com um grupo estruturado
de Desenvolvimento Sustentável dentro do Governo do Estado.
“É um trabalho
importante e que deve definir um novo padrão de acompanhamento da
qualidade da água, levando em conta não apenas as suas condições
intrínsecas, mas também as ações necessárias para o atingimento das
metas definidas pelas Nações Unidas, para assegurar a gestão
sustentável da água”, ressalta Américo Sampaio.
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