18/11//2019
Despoluição da Beira Mar Norte
Em Florianópolis, projeto pioneiro esbarra na falta de manutenção
Prometida para março
deste ano, a balneabilidade da praia Beira Mar Norte ainda é projeto
inacabado. A Casan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento)
investiu R$ 18 milhões na construção de 15 estações de interceptação
na foz dos canais poluentes, instalou bombas e canalização, levando
o esgoto para uma Unidade de Recuperação Ambiental - URA, antes de
ser lançado ao mar.
Beira Mar Norte, no centro de Florianópolis.
O projeto é audacioso e
pioneiro no país. São 15 estações coletoras instaladas na orla
marítima, ao longo de 3,6 km. O efluente represado provém dos canais
de água de chuva, onde parte da população despeja resíduos
domésticos através de ligações clandestinas.
A falta de manutenção no
sistema gera sua ineficiência. Embora seja meritório e viável, traz
consigo uma dependência operacional: a manutenção humana. Ao
automatismo das bombas deve ser adicionada a limpeza permanente do
sistema, e esta depende de mão de obra humana, nem sempre
contemplada nas decisões dos gestores públicos. Num projeto deste
porte, é necessária manutenção corretiva e preventiva.
Parte da população a ser
beneficiada não crê na limpeza e balneabilidade prometida. Se não
funcionar, Valter Gallina, presidente da Casan na época, pode ter
seu nome comprometido por falha operacional no sistema que ele
sonhou e construiu.
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