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Editorial 20 - Publicado em 08/04/2007

A galinha dos ovos de ouro

 

A fome e a falta de água no mundo são a bola da vez. A ONU (Organização das Nações Unidas) tem alertado através dos seus cientistas que a população pobre será a mais afetada pela falta de alimentos. O efeito estufa seria a causa desse problema que já não é novidade, pois desde que o mundo é mundo a fome acompanha o homem. E tem escolhido o pobre como vítima, pois ele é  sempre o mais atingido pelos males ao longo da história, seja lá a causa que for.

A inerte instituição no que diz respeito às guerras - especialmente aquelas deflagradas por seu verdadeiro mantenedor, os EUA - chega ao detalhe de prever que mais de um 1 bilhão de pobres serão atingidos pela fome. Isso porque os mares subirão tantos exatos centímetros em tantas décadas futuras, por causa do aquecimento da Terra. Aquecimento que, a bem da verdade, não tem o efeito estufa como unanimidade. Há quem argumente tratar-se de um fenômeno cíclico a cada 30 anos. Agora estamos no período quente, logo, logo estaremos no período frio.

Mesmo assim, é louvável que a ONU e seus organismos alertem a humanidade para problemas tão graves, ainda que seja de forma alarmista.

No outro lado da mesma fome, - "no outro lado" já que se tratam de instituições políticas antagônicas - o ditador cubano Fidel Castro prevê a falta de alimentos num futuro próximo, por causa do programa energético que tem o álcool como propulsor principal. Este limita-se a prever a causa sem opinar sobre os atingidos.

Castro argumenta que o capital investirá todas as fichas em matéria

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prima para o álcool e o biodiesel, deixando de lado a produção de alimentos. Como conseqüência lógica, advirá a fome.

Merece reparos a previsão do cubano. O plantio de matéria prima para o álcool e alimentos seguirá a lei da oferta e da procura. Enquanto o álcool apresentar preços melhores, as fichas serão apostadas no milho e na cana, mas se a demanda for inferior à oferta, o plantador sabe que deve trocar de mercadoria e vai produzir alimentos. E isso será benéfico, na medida que pode contribuir para a rotatividade, fugindo da monocultura, sabidamente um dos venenos a gerar a infertilidade dos solos. Esta sim, a monocultura, é um problema a ser temido. O México é citado como o mais provável atingido e, no Brasil, o Rio Grande do Sul já tem exemplos de desertificação provocada pela monocultura.

Todavia, das preocupações apresentadas por Fidel Castro, uma é de se observar atentamente. O foco energético no álcool e no biodiesel vai fazer o empresariado avançar sobre as matas, na busca de terras novas para o plantio. Sob esse ângulo, tão grave quanto a fome, está a devastação possível das florestas. A Europa já dizimou as suas, nossa Mata Atlântica está diminuta e a Floresta Amazônica é motivo de preocupações e reduções constantes. Há que estar atento!

De qualquer forma, venha de Castro ou da ONU, os alertas são aceitáveis e bem-vindos, com ou sem exageros, com foco político ou sem ele. É hora de o homem acordar e entender que a Terra é única e exige atitudes ponderadas. Não pode o ser humano agir como os irracionais e devorar, além dos ovos de ouro, a sua indefesa produtora.

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