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Publicada em 18/11/2003 Inspeção veicular pode diminuir 30% da emissão de poluentes
A cidade de São Paulo espera diminuir 30% da emissão de poluentes com o programa de inspeção veicular, a ser implantado pelo Município até 2005. A informação foi dada por Wagner Maziero, Assessor Técnico do Departamento de Controle Ambiental da Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente, durante a 1ª Jornada Latino-Americana sobre Mudanças Climáticas e Transporte Sustentável. O evento foi promovido pela Prefeitura, em outubro. O objetivo da inspeção é controlar a emissão de CO2 pelos veículos e atrelar o programa ao licenciamento de automóveis. A Jornada ocorreu no momento em que era aguardada a adesão da Rússia ao Protocolo de Quioto. Espera-se ainda que os países industrializados assumam o compromisso de reduzir em 5,2% suas emissões de gases causadores do efeito estufa, sobre os níveis de 1990. Para se efetivar, o acordo precisa ser assinado pelos países responsáveis por 55% das emissões. Até agora, apenas 44% ratificaram a convenção. Como a Rússia representa 17% das emissões, seu voto tem o poder de decidir os rumos do protocolo, que pode caminhar tanto para o sucesso como para a extinção. Esse peso é agravado com a declaração dos Estados Unidos, responsáveis por 36% das emissões, de que não participará do tratado. A preocupação em reduzir as emissões de gases procedentes da queima de combustíveis fósseis, por automóveis e fábricas, está nos efeitos catastróficos que o aquecimento terrestre pode causar. Embora os gases causadores do efeito estufa sejam responsáveis por manter o planeta aquecido em condições ideais para propiciar o desenvolvimento da vida, em demasia causam o aquecimento global. O aumento contínuo da frota de carros circulando nos grandes centros urbanos, a proliferação de indústrias e as queimadas têm contribuído para que os níveis dos gases excedam os limites considerados toleráveis. Laura Valente, diretora regional do ICLEI/LACS e participante do evento, declarou que "falta à sociedade a conscientização de que o planeta é a nossa única morada e que devemos cuidar para que ele não acabe, pois se isso ocorrer, estaremos todos condenados à extinção." O evento discutiu ainda o recente mercado de créditos de carbono, surgido com o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). Segundo esse mecanismo, os países, que por determinação do Protocolo de Quioto devem reduzir suas emissões de poluentes, podem comprar créditos de carbono dos países periféricos, desde que os ajudem a desenvolver projetos que sejam alimentados por energia limpa. Como a atmosfera é global, é indiferente o local de onde parte a redução das emissões dos gases causadores do efeito estufa. O importante é baixar o máximo possível os níveis desses poluentes.
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