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Publicada em 01/12/2003 Energia limpa está mais perto do automóvel Uma "pilha" de hidrogênio, hoje utilizada em naves espaciais, está perto de ser aplicada em automóveis. Alimentada com hidrogênio, funciona 110 horas a 250ºC e pode substituir os motores de combustão interna por propulsores elétricos. São as chamadas células de combustível, uma tecnologia que aparece em alta num estudo divulgado no último dia 21 de novembro. Um grupo de cientista liderados por Sossina Haile, do Caltech, (Instituto de Tecnologia da Califórnia) desenvolveu uma célula de combustível, "fuel cell", que opera acima da temperatura de ebulição da água e oferece o melhor desempenho em equipamentos desse tipo. Tem como vantagem adicional, um formato mais compacto. O sistema não depende de partes hidratadas para funcionar. Assim, a água presente nele pode se converter em vapor à vontade, sem interromper a operação do aparelho. O estudo do Caltech foi divulgado pela revista norte-americana "Science". A célula é basicamente uma bateria primária. O sistema, normalmente abastecido por hidrogênio e oxigênio, usa a reação de conversão dessas substâncias em água para produzir eletricidade. Seu uso foi selecionado para as missões espaciais por fornecer um subproduto valioso no sustento da tripulação. No entanto, o rendimento ainda é um pouco baixo para aplicações na Terra. As tecnologias atuais exigem células grandes demais para instalação em automóveis de pequeno porte. Apenas ônibus se tornaram potenciais alvos comerciais, até o momento. Além disso, manipular o componente principal, o volátil hidrogênio, é tarefa muito delicada. A célula a combustível, desenvolvida pelo Caltech, se baseia em eletrólitos de "ácido sólido" (C5H2PO4) que podem operar até a 250ºC. Com a alta temperatura, é possível reduzir o grau de pureza exigido do combustível e o sistema todo fica menor, com melhor desempenho. Ainda há muito trabalho, antes de ser atingido o estágio comercial. Mas a equipe do Caltech não vê obstáculos instransponíveis pela frente e já está caminhando nessa direção. "Estamos particularmente interessados em parcerias com uma empresa automotiva, para incorporar nossas células de combustível num veículo de demonstração e, no final, em veículos comerciais", diz Sossina Haile. Devido a volatilidade do hidrogênio, pode ser usado como alternativa o metanol. "O metanol pode ser visto como um meio de armazenamento de hidrogênio. O hidrogênio pode reagir com gás carbônico para a obtenção do metanol, de forma que o CO2 gerado pelo uso do metanol na célula de combustível é reciclado e não há aumento real de CO2 que vai para a atmosfera. "Mesmo com o hidrogênio como combustível, nossas células de combustível oferecem vantagens", finaliza Sossina Haile. Para comentar esta notícia, clique aqui
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