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Publicada em 19/11/2003

Perda de água está entre os piores índices

 

As perdas de água tratada variam de 25% a 60%. Desde a estação de tratamento até a chegada à torneira do consumidor final, é perdido mais da metade do volume produzido.

A informação é prestada por especialistas do saneamento básico que dividem os desvios de água em perdas efetivas e desperdícios pelo mau uso. Computando tudo em um só índice, concluem os técnicos que até 60% da água retirada dos mananciais podem ser jogados fora, em algumas cidades.

Para efeitos de comparação, engenheiro sanitarista que solicitou não ser identificado, coletou diversos índices de perdas.

 

                                     Índices de Perdas                                   

PRODUTO

ONDE

PERDA %

Água

No tratamento, transporte e consumo

25 a 60

Alimentos adquiridos para consumo

No consumo

60

Banana

Na colheita, transporte e consumo

46

Energia elétrica

No transporte (dissipada nos condutores sob a forma de calor)

20

Gesso e tijolos

Na construção civil

45

Leite

Na industrialização

30

Instrumento de medição

No fabrico (rejeitados por não passarem  na inspeção inicial)

3 a 30

Madeira

No transporte e beneficiamento

40

Materiais de construção

Na construção civil

40

Feijão

Na colheita e no consumo

60

Grãos em geral

Na colheita, transporte e comercialização

45

Tudo que se planta

20% na colheita, 8% no transporte, 15% na industrialização e 1% no varejo

44

 

A água, o feijão e os alimentos compõem o mais alto índice. Entre os menores coletados, apresenta-se a energia elétrica que, embora surpreenda, é dissipada no transporte pelo aquecimento dos condutores, perdendo-se em torno de 20%.

Mas a menor perda anotada pertence aos instrumentos de medição. Na fabricação desses equipamentos há uma reprovação que oscila largamente de 3% a 30%.

"As perdas de água são provenientes da má gestão dos sistemas e os desperdícios do mau uso dos consumidores. Ambos são controláveis com treinamento e educação", menciona o engenheiro.

As perdas aceitáveis, "qualquer processo produtivo tem perdas", para um sistema de água, não podem ser superiores a 25% para as condições favoráveis do Brasil. Em outros paises com escassez de disponibilidade, as perdas não ultrapassam a 14%, informa o engenheiro.

 

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