Saneamento perde 40,5% do que
fatura
O índice de
perdas de faturamento no setor de Saneamento Básico foi de
40,5% no ano de 2002.
O dado faz
parte do novo SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento), lançado nesta semana em cerimônia no Ministério
das Cidades pela secretária-executiva, Ermínia Maricato, e o
secretário nacional de Saneamento Ambiental, Abelardo de
Oliveira Filho.
Realizado
pelo PMSS (Programa de Modernização do Setor de Saneamento), o
SNIS está em sua oitava edição e compreende o maior e mais
importante banco de dados do setor de saneamento brasileiro.
O
SNIS é composto pelo Diagnóstico dos Serviços de Água e
Esgotos e pela Visão Geral da Prestação de Serviços de Água e
Esgotos, publicados anualmente. O PMSS já está trabalhando na
atualização do banco de dados de 2003, com previsão de
lançá-lo ainda este ano, no segundo semestre.
Os
dados agora informados referem-se ao ano-base de 2002 e foram
coletados em 279 prestadoras de serviços do país, das quais 25
regionais (companhias estaduais), 6 microrregionais (pequenas
instituições que atendem a dois ou mais municípios em algumas
regiões do país) e 248 locais (também chamados serviços
municipais).
Juntas,
elas respondem pelos serviços de abastecimento de água de
4.186 municípios brasileiros, que correspondem a 75,3% do
total de cidades do país e a 94,3% da população urbana
nacional. Quanto aos serviços de esgotamento sanitário, esses
percentuais são respectivamente 17,4% e 71%.
Os dados de
2002 ratificam o grande desafio do setor para alcançar a
universalização dos serviços de água e esgotos no país, com
qualidade e eficiência. Para que sejam obtidos padrões
satisfatórios, torna-se necessária não só a ampliação dos
sistemas, como também a melhoria operacional.
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