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Jornal on-line de opinião, fundado em 15 de abril de 2004. A diagramação é boa com tela máxima
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Equipe Aqua Ano 4, Nº 40 : São Paulo, 05 de maio de 2007 |
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Uma história leve, séria e atual.
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Ave, Lula! Finalmente, depois de quatro anos e quatro meses, o presidente da República toma uma medida em favor do país, que não seja um demagógico dar migalhas aos miseráveis. Lula enfrenta o fechadíssimo mercado dos laboratórios farmacêuticos e quebra a patente de um produto anti-aids, o Efavirenz da Merck Sharp & Dohme. Significa dizer que vai fabricar o remédio aqui mesmo. Como o país não está equipado para tanto, importará da Índia por um ano, pagando um terço do preço cobrado pela norte-americana Merck, que não aceitou o valor proposto pelo governo brasileiro. Lula faz hoje o que seus eleitores esperavam no início do primeiro mandato. Dá mostras de soberania e não se curva ao colonialismo do capital estrangeiro, embora o tenha feito em outras oportunidades. É uma esperança. Parece que o mundo está se saturando do decantado neo-liberalismo que tem como função primordial abarrotar o bolso dos ricos. Governantes de esquerda estão assumindo o controle das nações e lentamente, com atitudes isoladas é verdade, têm enfrentado o capital internacional. O venezuelano Chávez, com certo exagero, o boliviano Morales, o iraniano Ahmadinejad, o velho Fidel Castro e agora Lula se insurgem contra a ganância da globalização. Demorou muito o governo Lula para demonstrar força, coragem e competência para o enfrentamento, mas o fez. É dever nosso, que tanto o criticamos pela subserviência às instituições financeiras - o setor econômico que manda neste país - reconhecer a grandeza dessa atitude. Que não seja um ato isolado. Que o dedo de Lula pressione também a consciência dos banqueiros, das outras multinacionais, enfim, do capital internacional. Não há que temer retaliações. Produtor nenhum vai desprezar um mercado como o brasileiro. Bastam coragem, atitudes firmes e sensatez. Valeu Presidente. Desta vez o gol foi a favor. Frases "Hoje é o Efavirenz, mas amanhã pode ser qualquer outro comprimido". "Não é possível alguém ficar rico com a desgraça dos outros". Luiz Ignácio Lula da Silva, ao assinar a quebra de patente do remédio anti-aids da Merck, ontem. Charge
Paixão, chargista da Gazeta do Povo de Curitiba, associa magistralmente o momento social do Rio com a crise do Judiciário. Sem palavras.
Dólar e euro
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Calendário dos Séculos 20 e 21
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