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Antônio Linus Rech

Jornal on-line de opinião, fundado em 15 de abril de 2004. A diagramação é boa com tela máxima

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Equipe Aqua       ::       Ano 7, Nº 46 : São Paulo, 17 de outubro de 2010

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Leia o romance

Uma história leve, séria e atual.

 

 

 

Macaco Zebrado é sucesso na estreia

Discriminado na floresta, um macaco listrado sai pelo mundo e encontra uma zebra sem listra que se torna sua amiga. Personagens mal intencionados surgem com ideias mirabolantes para resolver o problema do macaco, mas a fada maluca está sempre por perto para proteger os amigos. - Teatro Ruth Escobar, Sala Miriam Muniz.

Grupo Espelho Vivo

Escrita e dirigida por Leci Rech, a peça infantil Macaco Zebrado estreou em São Paulo, no Teatro Ruth Escobar, em 09 de Outubro.

O Grupo Espelho Vivo ficou conhecido ao trazer "Tem Coelhada no Jantar", em temporadas também no Ruth Escobar e no Teatro Plínio Marcos. O trabalho do grupo marcou pela mensagem de liberdade transmitida aos expectadores. Agora, em "Macaco Zebrado", a solidariedade é o pano de fundo da nova peça infantil de Leci Rech.

No elenco, Charlene Chagas (Telma, de Passione), Juliana Rech, Aline Fernanda, Ivo Tirone, André Apolinário, Paulo Canário e Laisa Fernanda.

A peça fica em cartaz até 19 de dezembro, aos sábados e domingos, sempre às 16h00min.

Segundo turno

E agora (Dilma ou) José?

O eleitor de Marina Silva está se perguntado e buscando argumentos para definir o voto no segundo turno.

Ao analisar a candidata ungida pelo Presidente, Dilma Russef, verá que está ante uma ex-delinquente juvenil, uma terrorista, assim definida pela ditadura militar. Pesam sobre ela acusações de assalto a banco, luta armada, roubos e outros crimes contra a sociedade e o sistema reinante da época. Seu objetivo era tomar o poder, usurpado em 1964 pelos militares, estes incentivados por forças internacionais. Modernamente, a candidata foi ministra do governo Lula, alçada ao poder pelo voto democrático dado a seu chefe. Chegando lá demonstrou, ao participar de governo gerador de escândalos e mais escândalos financeiros, que seu verdadeiro objetivo era a lucupletação pessoal. Como se não bastasse, a candidata da situação representa o continuísmo do governo mais corrupto que a história  brasileira já conheceu. Escândalos e atitudes deslavadas de autoritarismo zombam de um povo pacato e facilmente enganável. O país tornou-se um amontoado de regras descumpridas, de desrespeito a leis e busca insana de satisfações pessoais. O mau exemplo do atual governo - o primeiro a descumprir normas - leva à consagração a Lei de Gerson e transforma a sociedade num quase estado de natureza. Cada um age conforme seus interesses face à impunidade.

Concluirá o eleitor que a candidata da situação não merece o voto.

De outro lado, José Serra, o candidato do neoliberalismo que prega o Estado mínimo para que o máximo lhe sobre. Representa o modelo de continuísmo aristocrático e entreguista que não titubeia em rifar os bens da nação para obter ganhos econômicos. O retorno de sua política econômico-filosófica representa riscos às empresas estatais restantes que certamente serão repassadas ao capital internacional. Assim fez Fernando Henrique Cardoso, seu líder maior, que abusou da privataria, impondo-nos um modelo de serviços públicos com tarifas elevadas que lideram qualquer tabela internacional. Veja-se a telefonia - a mais cara do mundo - os pedágios escorchantes das estradas paulistas, aliás elevados periódica e religiosamente no governo do candidato. O que sobrou para as classes menos favorecidas nos governos aristocráticos, ao longo de séculos, foram migalhas. Pessoalmente, o candidato é mentiroso, fato comprovado em documento assinado por ele, declarando que não renunciaria à Prefeitura de São Paulo para concorrer ao Governo do Estado e deste para concorrer a Presidente.

Concluirá o eleitor que o candidato da oposição não merece o voto.

Mas há que votar. Anular ou votar em branco é desperdiçar arma preciosa. Busca então o eleitor o que de positivo um e outro lado fizeram.

O governo Lula, apesar do servilismo inicial e da roubalheira institucionalizada, foi benéfico ao país ao libertá-lo do FMI. Durante décadas, essa instituição aqui esteve determinando rumos errados que levaram o Brasil à estagnação permanente, à submissão de interesses internacionais, a ser o eterno "país do futuro", sem que o futuro jamais chegasse. Na quebra de braço com multinacionais, Lula venceu e quebrou patentes, ato típico de Estado forte que mostra estar desvencilhando-se da secular subserviência. Apesar dos desmandos, no governo atual o país cresceu, as condições sociais melhoraram.

Os opositores, quando no governo, deixaram saldo de privatizações alardeadas como benéficas, mas de altíssimas discussões sobre sua validade. Não melhoraram as condições sociais e, cabe perguntar, teriam se livrado do FMI? Pouco provável. A credibilidade do candidato é nula, seu programa de governo não inspira confiança e trás o temor de retrocesso nos rumos do crescimento que, apesar dos desmandos, é uma realidade atual.

Buscando o menos pior, resta ao eleitor de Marina a opção por outra mulher.

 

Dólar e euro 

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