Na Venezuela, como no Brasil e
na Bolívia
Os fatos se repetem.
Quando certos políticos de um país não conseguem ganhar no voto, e
isto hoje é perfeitamente previsível em qualquer pleito
eleitoral, é armado um verdadeiro circo em torno da provável
derrota. O objetivo é o mesmo de sempre: desestabilizar o
evento para depois exigir anulação e nova eleição.
Na eleição presidencial de 2014, Aécio Neves praticamente saiu da cabine eleitoral
bradando que houve fraude e não aceitaria o resultado.
Acabou ganhando no grito, pois levou à destituição de Dilma Roussef após um ano e meio de tumulto político.
Houve um conluio de forças contrárias que resultou no "evento" de 2016.
Evento, para não falar a palavra inaceita pelo
atual presidente, que alega não ter havido golpe militar em
1964. Ele se refere sempre ao "movimento de 1964".
Já que falamos em Jair, ele próprio fez campanha em 2018
declarando não aceitar outro resultado que não a
vitória. Nada foi preciso fazer, pois venceu com a
cumplicidade de um juiz e um grupo a ele associado que levou
à cadeia seu maior adversário e provável vencedor. Lula,
atrás das grades, tornou-se inelegível e nem concorreu.
Na Bolívia deu-se o mesmo. Evo Morales venceu com pequena
margem de votos
válidos após trapalhadas do Colégio Eleitoral.
Seria o quarto mandato consecutivo - e discutível, é
verdade. Antes mesmo de concluir o terceiro,
foi forçado pelos militares a renunciar, sob pena de
deposição
pelas armas. Foi o "evento" boliviano de 2018 que catapultou
ao poder, coincidentemente, uma deputada oposicionista de
direita, aliada ao derrotado Carlos Mesa.
Jeanine
Áñez, muito tardiamente, convoca eleições presidenciais para
maio deste ano. É aguardar para conferir.
Ontem, domingo 05/01, o filme se repetiu na Venezuela.
Na eleição para presidência da Assembleia Nacional, Juan
Guaidó se superou. Não esteve presente à seção convocada
para que ele próprio tentasse a reeleição e alega não
aceitar o resultado que colocou no seu lugar o oposicionista
Luis Parra. Segundo ele, a polícia de Maduro o impediu de entrar no
parlamento. Até vídeo foi feito com ele tentando pular as
grades, sem conseguir. A oposição vencedora diz que Guaidó
não entrou porque não quis. Não teria o número necessário de
votos para a reeleição e armou o circo dizendo-se impedido
de entrar e participar da seção. Não há porque duvidar da
farsa armada, já
que a oposição a Maduro - um líder de votos - é habituada a
não participar de eleições, alegando posteriormente que
foram eleições ilegítimas, com um só candidato.
Após o evento oficial,
Juan Guaidó instaurou sessão legislativa com deputados
correligionários, na sede do jornal “El Nacional”. Isso
mesmo, na sede de um jornal. De lá diz
ter sido eleito com mais de 100 votos e continua "presidente
interino" da Venezuela.
O mais alarmante é que países subservientes aos EUA, ou por
ele forçados,
reconhecem como governo as estapafúrdias atitudes de quem
não sabe ou não consegue ganhar com o voto popular.
É a ganância pelo poder que confere riqueza a quem age sem
preocupações com o bem estar social.
Ah! Entre os países que reconheceram as patacoadas de Guaidó
está o Brasil. Precisa dizer mais?
Comente este assunto AQUI.
A Casan e a privatização do saneamento
As
privatizações foram largamente incentivadas pelo governo da
Inglaterra, levando seus simpatizantes a defender também o "estado
mínimo" nos anos 80 e 90 do século XX.
Margaret
Thatcher implantou a política
liberal, privatizando
empresas como a
Bristish Airways,
telefonia, energia elétrica e transportes.
Acidente grave expõe violência dos
ônibus em São Paulo
Um morto e treze feridos foi o
resultado de uma colisão violenta entre um ônibus e um
micro-ônibus, na esquina das ruas Faustolo com Auréilia, no
Bairro Lapa, em São Paulo.
Dia Mundial da Água, há o que comemorar
Habitualmente, em 22 de março fala-se sobre os males que o homem
causa ao Planeta e sobre as ameaças que ele representa
aos recursos hídricos.
Palestras, seminários e alertas são feitos em
favor da sustentabilidade, e muito pouco se concretiza como benefício
obtido, sem prejudicar a Natureza.
Mas duas
ações, ocorridas aqui mesmo no Brasil, trazem alguma esperança.
Espelho Vivo é marca
registrada do grupo teatral criado e dirigido por Leci Rech
Para a jornalista e dramaturga Leci Rech, "A
pessoa não pode sair do teatro sem nada na cabeça". Com este
propósito, ela escreve peças, montou um grupo e dirige os ensaios até subir ao
palco para mostrar seu trabalho.
Espelho Vivo tem marca registrada
O Teatro Ruth Escobar é testemunha disso.
Lá
o Grupo apresentou peças como, "Tem coelhada no jantar", "O
macaco zebrado" e "Quem vê cara não vê furacão", entre outras que agradaram ao
público infantil e também aos adultos.
Um shopping sobre trilhos
Para comprar água engarrafada,
quinquilharias eletrônicas, pipoca, balas, chocolate, batata frita, capa
para celular, pen drive, porta-documentos e muito mais, não vá à Rua
Santa Efigênia ou a um super-mercado.
Tome o metrô ou um trem da
CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e desfrute da comodidade
de receber a oferta em suas mãos, literalmente.
Ironias à parte, os serviços
de transporte coletivo prestados pelo Metrô de São Paulo e pela CPTM virou um
comércio sobre trilhos, tal é a invasão de ambulantes que se espremem dentro
dos trens lotados, ofertando bebidas e bugigangas aos passageiros.
"Casadas à força nos EUA"
Com este título o jornal Folha de S. Paulo publicou,
no domingo (11/12), matéria surpreendente.
Em página inteira, com reforço intitulado
"Maioria das meninas se casa com adultos, diz ONG", o jornal publica foto de
Naila Amin, "forçada a se casar nos EUA aos 15 anos com um primo que batia
nela".
Manchete interna do jornal Folha de S. Paulo
Supremo servilismo
A manutenção de Renan Calheiros como
presidente do Senado, mas fora da linha de sucessão presidencial, é mais um
casuísmo inventado pelo STF.
Novamente a corte suprema fatia a
Constituição Federal e cria artifícios para atender interesses setorizados,
esquecendo que sua função maior é justamente ser o "Guardião da Carta
Magna".
Um governo de ladrões, diz
"Coxinha" da Paulista sobre Temer
Receita para destruir um
pais
Democracia
à inglesa e epistocracia
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