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        Equipe Aqua :::  ANO 12, Nº 66 - PUBLICADO EM 27 DE MARÇO DE 2016 

 

 

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Dilma cai, e daí?

O parlamento não legisla, apenas emperra os atos do Executivo. O Judiciário deturpa sua função, fazendo política, e o Ministério Público pratica a seletividade.

 

 
               

Nas ruas um pingo de esperança

Quem sabe, uma Constituinte formada por pessoas não político-partidárias?

 

 
               

A bola da vez

Na ocorrência de um conflito social, visível e próximo, os frutos podres da irresponsabilidade serão creditados ao conluio político-midiático-judicial.

 

 
               

A República de Curitiba

A Lava Jato precisa redirecionar seu foco e buscar os culpados. Pouco importa se governistas ou militantes da oposição.

 

 
               

Quem lembra de Mirian Dutra?

Durante o exílio, a jornalista manteve silêncio absoluto sobre os dois fatos: seu anulamento profissional pela Rede Globo, e o relacionamento amoroso com Fernando Henrique Cardoso.

 

 
               

A pessoa não pode sair do teatro sem nada na cabeça

Entrevista com a autora da peça Quem vê cara não vê furacão.

 

 
                 

 
               

Xô CPMF

Tem o Governo integridade moral para propor aumento de impostos?

 

 
               

A politização da Lava Jato

Se a ansiedade nacional para ver eliminada a corrupção é uma realidade, não é permitido aos integrantes da Lava Jato se contaminarem por ela.

 

 
               

São Paulo, 462

Questionam-se os motivos que levaram a Prefeitura a implantar tão ousada decisão.

 

 
               

O mundo nuclear, a ética e os acordos entre seus membros

 

 

Há que temer Temer

Dilma Rousseff pode sofrer impedimento por erros pífios que em nada comprometeram as instituições democráticas do país ou a própria democracia.

Recai sobre ela acusação de ter feito manobras fiscais para assegurar cumprimento do que foi orçado para os exercícios findos. A isso dão o nome popularesco de pedaladas fiscais, que tentam oficializar como crime de responsabilidade.

Esta acusação é tão fraca que nem mesmo os doutores no assunto refletem unanimidade. Há os que entendem ter realmente havido ilegalidade, no entanto a maioria afirma que a acusação não se sustenta, pela fragilidade que carrega. Sem falar que todos os governos anteriores usaram da mesma prática sem qualquer punição.

Mesmo assim foi aceito pela Câmara dos Deputados o pedido de impedimento, por pura retaliação de um deputado que não nega ser um desafeto da Presidente. Eduardo Cunha, presidente da Câmara, teve seu projeto de atos ilícitos na Petrobras interrompido por Dilma quando ela, como ministra de Minas e Energia de Lula, substituiu diretores da estatal indicados pelo deputado. Daí o racha entre eles.

Tempos depois da primeira refrega entre ambos, que ironia, ela vira presidente da República e ele presidente da Câmara dos Deputados.

Como numa democracia o Executivo só consegue governar com a participação do Legislativo, apresentou-se o momento da vingança.

Tão logo se instalou o governo com a reeleição em 2014, Cunha instituiu a pauta bomba, um conjunto de medidas que visavam complicar a governabilidade, gerando emperramentos administrativos e elevação de despesas que comprometessem o orçamento.

Cunha teve o apoio oficial da oposição, o PSDB, na pessoa do senador Aécio Neves, este acusado de corrupção ao governar Minas Gerais, citado em diversas delações da Lava Jato e mesmo assim protegido por setores do Judiciário.

Aécio já demonstrara que perder não faz parte do seu código comportamental e pôs em dúvida as eleições de 2014, argumentando que Dilma foi reeleita em pleito viciado. Não levou e se uniu a Cunha para tumultuar o segundo mandato da petista.

Por outro lado José Serra, com um nome recheado de acusações as mais variadas possíveis no livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Junior, e por delações e listas de corrupção, aprovou o projeto de lei que tira da Petrobrás a exclusividade de exploração do pré-sal, levando adiante o intento de lotear o Brasil e entregá-lo ao capital externo. Com isso sentiu-se fortalecido e aumentou sua atuação em favor dos objetivos de Cunha.

Esse trio, Cunha, Aécio e Serra, apoiados pelo juiz líder da Lava Jato e por um ministro do STF, constitui a base de sustentação de um sonhado governo com Michel Temer no lugar de Dilma Rousseff. Sonhado pela oposição, bem entendido.

E por que ter medo de Temer?

No quadro atual da política brasileira, tirar Dilma parece certo e iminente. Se vai ser um ato legal ou um golpe branco, pouco importa para os fatos concretos. Claro que a democracia sairá arranhada na segunda hipótese, mas importa mesmo o que teremos a partir daí.

O trio já costura com Michel Temer a plataforma de governo e apresenta, ou deixa "vazar" para usar um termo em moda, suas ideias de reforma.

Fazem parte do programa de governo de Michel Temer:

  • Privatização da Petrobrás e demais estatais, - Fará a entrega definitiva do que ainda resta do país ao capital estrangeiro, aniquilando de vez a capacidade de reação em possíveis conflitos internacionais, muito comuns na importação e exportação de bens e produtos.

  • Enxugamento do Estado. - Não está definido se seria a redução da máquina estatal com cortes no funcionalismo, uma salutar medida, ou se é o retorno do famigerado estado mínimo, um sonho do liberalismo que reduz o Estado a mero arrecadador de tributos, sem nada devolver à sociedade.

  • Redução da carga tributária. - Uma ótima ideia, desde que não beneficie apenas o andar de cima.

  • Mudanças na previdência. - Que mudanças, quem ganha e quem perde? É possível imaginar.

  • Redução do salário mínimo e de benefícios sociais. - Volta o arrocho às classes menos favorecidas, anulando tudo o que foi conquistado nos governos anteriores. O aumento da concentração de renda agradece.

  • Poder ao Legislativo para arbitrar sobre investimentos públicos. Como assim, o Legislativo passa a fazer parte do Executivo?

Assustam, sobremaneira, outras medidas que podem interferir na estrutura da nossa frágil democracia. Um exemplo:  O STF (Supremo Tribunal Federal) teria o quadro de ministros ampliado de onze para sabe-se lá quantos.  Como certo, fariam parte dele, os senhores Aécio Neves e Michel Temer. Difícil acreditar numa sandice de tamanho descalabro, que não pode passar de um mero sonho de quem não ganha no voto e quer ganhar no grito.

Caindo Dilma Rousseff, há muito que ter medo de um Michel Temer ciceroniado por Aécio Neves, José Serra e Eduardo Cunha.

Nem se falou que contra Dilma nada pesa além das pedaladas fiscais, enquanto contra seus algozes, acusam-nos de contas secretas na Suíça e em paraísos fiscais, propinas recebidas de empreiteiras e tantos outros. Eduardo Cunha já virou réu no STF e continua posando de líder do impeachment.

Sem dúvidas, há que temer Temer e seus comparsas.  

   

 

 

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