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Equipe Aqua ANO 13 l Nº 79 l PUBLICADO EM 09 DE MAIO DE 2016 |
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Classe política rouba a profissão civil de Tiririca Como se não bastasse a chacota internacional de que foi vítima o país em 17 de Abril último, agora a Câmara dos Deputados anula justamente a votação daquele dia, que autorizou o encaminhamento ao Senado do processo de impedimento da Presidente Dilma Rousseff. Joga mais lenha na fogueira do deboche, colocando o Brasil numa posição desconfortável e de absoluto descrédito mundial.
A classe política e, por que não, o Judiciário que tem agido politicamente e no interesse de grupos e facções partidárias, deixam o Brasil à deriva em um mar inseguro e momentaneamente inóspito para os negócios internacionais. Notícias vindas de Brasília informam que Waldir Maranhão, presidente em exercício da Câmara dos Deputados, anulou os votos a mando do suspenso Eduardo Cunha, que age por baixo dos panos e manobra, como sempre, em benefício próprio. Teria sido vingança contra seus pares e o Judiciário, que o abandonam às traças e possivelmente à perda do cargo, do mandato e a caminho da cadeia. Não há porque duvidar. Cunha mostrou ser elemento pernicioso e vingativo ao impor a pauta-bomba e ao admitir o processo de impedimento, em represália à Dilma e ao PT, que lhe negaram votos favoráveis no Conselho de Ética. Vale dizer, se Cunha já deu mostras de que é vingativo, por que duvidar? Por outro lado, o Judiciário, através da operação Lava Jato, segue a trilha das ações políticas travestidas de caça à corrupção. Assim fosse, trancafiando atrás das grades todos os envolvidos em falcatruas que solapam o Tesouro nacional e tiram, por conseguinte, benefícios e recursos das classes menos favorecidas. Mas, por conveniências e também no dia de hoje, procede-se a busca coercitiva do ex-ministro Guido Mantega, para depor "sob varas", a fim de refutar ou não acusações que lhes são atribuídas a título de corrupção. Não vamos defender este ou aquele, todavia ao que se sabe, Mantega não foi convocado a depor com antecedência e tenha se recusado ao cumprimento de uma ordem judicial. Logo, novamente é borrada a Constituição para que, exatamente na semana de votação no Senado sobre o processo de impeachment, seja criado um fato político a sensibilizar os votantes contra o Governo. Reeditam-se casos anteriores, como a coerção praticada contra Lula. É um descalabro contra a Carta Magna a repercutir e questionar setores internacionais que, em grande parte, talvez até maioria, condena a vergonha brasileira que vivemos, cujos interesses pessoais estão a serviço de um conluio político-midiático-judicial. Com um quadro dessa envergadura apresentado aos investidores internacionais, não se espere que a crise econômica vivida pelo Brasil venha a ter soluções com a simples troca de mandatários. A lameira que políticos, mídia e setores judiciais têm lançado sobre o Brasil, reflete aos olhos internacionais como refletiu para nós o desastre ecológico provocado com a ruptura da barragem da Samarco: é muita lama, fiquemos longe. Em meio a tudo isso, um deputado em particular não está sozinho no exercício de sua profissão extra-parlamentar. Tiririca, o palhaço deputado por São Paulo, sabe que está rodeado de concorrentes dentro do parlamento brasileiro. Simplesmente lamentável.
Pedido de desculpas e manifesto de um corruptor
Banda da Lapa, uma das mais antigas do Brasil
Quando se fala no
bairro da Lapa, logo vem a pergunta, Lapa do Rio
No entanto, existem várias localidades com o nome Lapa pelo Brasil afora. A mais badalada é a do Rio, do internacionalmente conhecido bondinho dos arcos da Lapa. Em São Paulo, a Lapa é um bairro que outrora foi abrigo de grandes indústrias e hoje é cenário residencial e comercial. As chaminés migraram para o Nordeste ou para o interior do Estado. Aqui ficaram as residências que estão virando arranha-céus, o setor de serviços, o financeiro e a Corporação Musical Operária da Lapa...
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