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Equipe Aqua ANO 13 l Nº 81 l PUBLICADO EM 13 DE MAIO DE 2016 |
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Instituições fortes O presidente norte-americano certamente estava debochando quando afirmou que o Brasil "tem instituições fortes" e, como tal, plena capacidade para resolver sozinho a crise política que resultou no impedimento provisório de Dilma Rousseff. Dito isso antes mesmo da admissibilidade do processo a ser encaminhado pela Câmara ao Senado, revelou-se além de um deboche, uma atitude de quem apoia caminhos erráticos para atingir um fim. Como líder mundial da direita, o governo do Norte parece apoiar o rompimento democrático no Brasil, como tem tentado há longos anos na Venezuela e logrou alcançar no Paraguai e Honduras, exemplos recentes apenas no Século 21. Incompetente para chegar ao poder através de meios lícitos, com a população minimamente alfabetizada nos últimos treze anos a lhes negar o voto, por sabê-los promotores da miséria e do emburrecimento pela educação de má qualidade, a direita atinge o poder no Brasil pelo único meio que lhe resta: o uso de métodos escusos e anti-democráticos. Só mesmo através de um pacto sórdido e desonesto, promovido pela junção da mídia, subserviente ao dinheiro, com a política rasteira de uma categoria inimiga da honestidade e da honra, com parte do Judiciário disfarçado de caçadores de corruptos, mas a serviço de interesses setoriais, puderam chegar ao comando do país. Pelo voto pura e simplesmente, sabem que isso lhes seria negado em 2018. A fragilidade das instituições começa pelo Executivo, que teve nas mãos de Dilma Rousseff um governo incompetente para dizer não, especialmente no segundo mandato. Ao ceder ao dito mercado o posto de ministro da Fazenda e tentar impor à classe trabalhadora, contra seus aliados portanto, uma pauta negativa intitulada "ajuste fiscal", mostrou fraqueza. Foi omissa ao aceitar pacificamente o voto negativo de seus aliados no Congresso. Lá, abusaram de traições ao Governo e, mesmo assim, Dilma manteve nos ministérios os pares dos que cavavam sua derrubada na Câmara e no Senado. A indecência dos integrantes do Congresso Nacional, muitos deles denunciados em escândalos na Lava Jato, atestam por si só a fragilidade parlamentar do Brasil. Simplesmente não temos parlamento, somos vítimas de uma alcateia oportunista, personalista e faminta por dinheiro. O Judiciário, por sua vez, corrobora a fragilidade das demais instituições, gerando insegurança ao decidir casuisticamente e no interesse de setores convenientes. Como exemplo, o STF (Supremo Tribunal Federal), polêmico às vezes pelas decisões que costuma tomar, surpreendeu a todos ao aceitar denúncia contra Aécio Neves, que passou de investigado a réu. O ex-governador mineiro e atual senador por Minas Gerais iria responder por crimes que lhes são atribuídos nos chamados escândalos de Furnas. Não mais. O mesmo ministro que aceitou a denúncia cancelou no dia seguinte, ontem (12/05), sua determinação, e Aécio volta à condição de íntegro e impoluto dentre um mar de acusações, obviamente infundadas a seus olhos e aos do ministro. Aécio Neves é do PSDB, fosse do PT, já estaria preso, sem dúvidas. O que faz pensar assim é que não há membro daquele partido na cadeia, nem mesmo o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo, condenado em 2015 a 20 anos de prisão. Um Judiciário que usa dois pesos e "n" medidas, como faz também na operação Lava Jato, não pode ser dito uma instituição forte. Fácil perceber então que, a despeito dos rumos que tem tomado o país, o que certamente nos é mais presente é a carência de instituições íntegras e fortes. Somos realmente uma república bananeira, e nos perguntamos se no deboche do norte-americano não passou por sua cabeça este pensamento, ao se pronunciar sobre o impeachment no Brasil.
Classe política rouba a profissão civil de Tiririca Como se não bastasse a chacota internacional de que foi vítima o país em 17 de Abril último, agora a Câmara dos Deputados anula justamente a votação daquele dia, que autorizou o encaminhamento ao Senado do processo de impedimento da Presidente Dilma Rousseff.
Joga mais lenha na fogueira do deboche, colocando o Brasil numa posição desconfortável e de absoluto descrédito mundial.
Pedido de desculpas e manifesto de um corruptor
Banda da Lapa, uma das mais antigas do Brasil
Quando se fala no
bairro da Lapa, logo vem a pergunta, Lapa do Rio
No entanto, existem várias localidades com o nome Lapa pelo Brasil afora. A mais badalada é a do Rio, do internacionalmente conhecido bondinho dos arcos da Lapa. Em São Paulo, a Lapa é um bairro que outrora foi abrigo de grandes indústrias e hoje é cenário residencial e comercial. As chaminés migraram para o Nordeste ou para o interior do Estado. Aqui ficaram as residências que estão virando arranha-céus, o setor de serviços, o financeiro e a Corporação Musical Operária da Lapa...
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