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Equipe Aqua ANO 13 l Nº 82 l PUBLICADO EM 18 DE MAIO DE 2016 |
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CPMF, a Fiesp vai pagar esse pato? Dilma Rousseff, ao assumir o segundo mandato em Janeiro de 2015, nomeou Ministro da Fazenda o banqueiro Joaquim Levy. Se não é banqueiro no sentido de proprietário de banco, é diretor de banco, logo respira e vive ambientes afortunados e anti-esquerda.
Foi nome imposto pelo dito "mercado". Na verdade, um braço da direita infiltrado no governo de esquerda, que dava mostras de sua frouxidão no primeiro dia, ao ceder o ministério mais importante à oposição. Com Levy, houve tentativa de impor algumas medidas concentradoras de renda e achatamento ou eliminação de benefícios sociais, uma característica dos administradores de direita. Neste contexto, foi tentado incutir goela abaixo o que chamaram de "ajuste fiscal", um amontoado de medidas que visava retirar benefícios dos trabalhadores e buscava o aumento de impostos. Dentre eles, veio a proposta de recriação da CPMF (Contribuição Provisória de Movimentação Financeira). O famigerado imposto do cheque, como ficou conhecido apesar de o cheque estar em franca extinção, atinge todos os movimentos bancários. A novidade advinda foi a incidência sobre a movimentação de entrada e de saída do valor taxado. Logo, mais severo que antes. A oposição raivosa ao PT rechaçou o ajuste fiscal, como primeira medida a ser seguida por uma série infindável de atitudes contrárias que manietaram o Executivo e, junto a ações políticas sobejamente conhecidas, culminaram com o afastamento de quem titubeou no exercício do cargo. Resultou então que o imposto do cheque ficou engavetado no Congresso Nacional. Agora o "governo de salvação nacional" - não foi dito ainda de que o governo provisório pretende salvar o pais, seria da corrupção que acossa boa parte dos seus ministros? - quer desengavetar a CPMF. Henrique Meirelles tem dito que talvez seja necessário retomar o andamento daquele projeto, o que não surpreende. É de se esperar que, com o apoio da mídia subserviente ao dinheiro - perdoe-nos, mas seremos enfáticos e repetitivos ao condenar o mau jornalismo praticado no Brasil - haja o clima necessário para convencer os "ínclitos" parlamentares a aprovar o dito imposto. Será extremamente pesado aumentar a carga tributária que já é uma das maiores do mundo. Considere-se ainda que, no passado, este imposto isentava alguns setores, como o jornalístico. Espera-se que tal não se repita. Enquanto o imposto do cheque é cogitado pelo governo provisório do momento, imagina-se o sofrimento do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que lutou ferrenhamente ante as atitudes de Dilma, posicionando-se contra a CPMF e agora vê seus comparsas tentando resgatá-lo. “Não tenho dúvida que a sociedade fará pressão muito forte junto aos congressistas. E não tenho dúvida de que os congressistas reagem às pressões da sociedade”, disse Skaf no início deste ano. Paulo Skaf terá de pagar o pato, querendo ou não, pois dificilmente o setor industriário obterá isenção, como conseguiu indevidamente o setor jornalístico no passado. A se confirmar tudo isso, a Fiesp não vai apenas pagar o pato, mas terá sido na verdade o próprio pato, o tolo que lutou contra o ajuste fiscal de Dilma, mas poderá ter que pagar o arrocho dos amigos. Skaf ficará na história como o pato da Fiesp.
O presidente norte-americano certamente estava debochando quando afirmou que o Brasil "tem instituições fortes" e, como tal, plena capacidade para resolver sozinho a crise política que resultou no impedimento provisório de Dilma Rousseff. Dito isso antes mesmo da admissibilidade do processo a ser encaminhado pela Câmara ao Senado, revelou-se além de um deboche, uma atitude de quem apoia caminhos erráticos para atingir um fim.
Classe política rouba a profissão civil de Tiririca Como se não bastasse a chacota internacional de que foi vítima o país em 17 de Abril último, agora a Câmara dos Deputados anula justamente a votação daquele dia, que autorizou o encaminhamento ao Senado do processo de impedimento da Presidente Dilma Rousseff.
Pedido de desculpas e manifesto de um corruptor
Banda da Lapa, uma das mais antigas do Brasil
Quando se fala no
bairro da Lapa, logo vem a pergunta, Lapa do Rio
No entanto, existem várias localidades com o nome Lapa pelo Brasil afora. A mais badalada é a do Rio, do internacionalmente conhecido bondinho dos arcos da Lapa. Em São Paulo, a Lapa é um bairro que outrora foi abrigo de grandes indústrias e hoje é cenário residencial e comercial. As chaminés migraram para o Nordeste ou para o interior do Estado. Aqui ficaram as residências que estão virando arranha-céus, o setor de serviços, o financeiro e a Corporação Musical Operária da Lapa...
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