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Equipe Aqua ANO 13 l Nº 83 l PUBLICADO EM 23 DE MAIO DE 2016 |
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O candidato da Folha de S. Paulo
A campanha eleitoral de 2018 está longe e por isso não é permitido fazer propaganda política. Mas o jornal paulistano Folha de S. Paulo já tem candidato e está em perfeita sintonia com ele.
Panfleto usado em Buenos Aires para denunciar o momento político brasileiro, durante a visita de José Serra, em maio de 2016. Muito longe das prévias eleitorais, especialmente no PSDB onde sobram candidatos a se digladiarem por uma vaga, a Folha parece ter escolhido José Serra como seu eleito. Dos postulantes tucanos a candidato, o governador de São Paulo é um deles, o senador citado na Lava Jato e derrotado por Dilma nas últimas eleições, Aécio Neves, é outro. Ambos tem como adversário dentro do partido o eterno pretendente, José Serra, atual chefe do Palácio dos Arcos, o Itamaraty. Dentre os três, o jornal mostra simpatias pelo ministro provisório, pois frequentemente tem dado destaque às notícias que envolvem seu nome. No último domingo (23/05) publicou editorial elogiando o ministro, e Sérgio Davila, editor executivo do jornal, lhe dedicou artigo benéfico dias antes. Para quem apenas lê o jornal impresso dos Frias, Serra é o homem de maior relevância no governo provisório do momento. Como prefeito de São Paulo (Jan 2005 a Mar 2006), José Serra executou administração razoável, justificando elogios que lhe fizemos à época (veja aqui), mas ele não cumpriu todo o mandato. É famoso pelas renúncias que tem promovido para ascender a postos mais altos. Quando concorreu à Prefeitura de São Paulo, assinou documento afirmando que cumpriria os quatro anos, e renunciou para buscar o governo do Estado. Provocado pelo mesmo jornal que hoje o endeusa, assinou o documento em papel timbrado da Folha, declarando:
Documento onde José Serra promete cumprir os quatro anos como Prefeito de São Paulo, que não foi honrado. (Clique na foto para ampliar). "Eu, José Serra, comprometo-me a, se eleito prefeito do município de São Paulo no pleito de outubro de 2004, cumprir os quatro anos de mandato na íntegra, sem renunciar à prefeitura nem me candidatar a nenhum outro cargo eletivo". A história mostra que a assinatura de Serra pouco vale. Ele renunciou após um ano e três meses de mandato, assim como renunciou mais tarde ao governo do Estado, para disputar e perder a Presidência da República. Pelo andar da carruagem, vai abandonar também o atual cargo de ministro, pois é obcecado pelo Palácio do Planalto.
Amaury Ribeiro Jr. narra como o Ministro do Planejamento, José Serra, participou da "privataria tucana", no governo Fernando Henrique Cardoso.
Inúmeras acusações pesam contra Serra no livro "A privataria tucana", de Amaury Ribeiro Jr. Como ministro do governo Fernando Henrique Cardoso teria participado de privatizações que lotearam quase todos os bens públicos a preços baixos e em processos escandalosos, segundo acusa o autor. O livro é recheado de exemplos e cópias de processos e contratos que incriminam Fernando Henrique e Serra, no "maior assalto ao patrimônio público brasileiro", segundo Amaury Jr. O ex-ministro e atual chanceler processou o autor e perdeu. Conclui-se com isso que Amaury Ribeiro Jr. fala a verdade e honra o que assina. Não se pode dizer o mesmo do escolhido pela Folha.
CPMF, a Fiesp vai pagar esse pato?
O presidente norte-americano certamente estava debochando quando afirmou que o Brasil "tem instituições fortes" e, como tal, plena capacidade para resolver sozinho a crise política que resultou no impedimento provisório de Dilma Rousseff. Dito isso antes mesmo da admissibilidade do processo a ser encaminhado pela Câmara ao Senado, revelou-se além de um deboche, uma atitude de quem apoia caminhos erráticos para atingir um fim.
Classe política rouba a profissão civil de Tiririca Como se não bastasse a chacota internacional de que foi vítima o país em 17 de Abril último, agora a Câmara dos Deputados anula justamente a votação daquele dia, que autorizou o encaminhamento ao Senado do processo de impedimento da Presidente Dilma Rousseff.
Pedido de desculpas e manifesto de um corruptor
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Publicado desde 15 de Abril de 2004 |
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