O Teatro Ruth Escobar é testemunha disso. Lá
o Grupo apresentou peças como, "Tem coelhada no jantar", "O
macaco zebrado" e "Quem vê cara não vê furacão", entre outras que agradaram ao
público infantil e também aos adultos.
"Procuro fugir da mesmice importada e, por isso, escrevo meus próprios
trabalhos", afirma Leci.
Para colocar seus atores no palco, a jornalista montou e consolidou seu
próprio grupo. Trabalhando em parceria com o Tendal da Lapa, usa o espaço
para os ensaios, quando necessário, retribuindo com participações em benefício dos
frequentadores do espaço cultural.
A atriz e cantora Juliana Rech, por exemplo, entre um ensaio e outro
já deu aulas de voz, dança e exercícios corporais gratuitos aos frequentadores do
espaço municipal. É a forma de retribuir o uso da sala cedida ao grupo para
os ensaios.
Assim nasceu o Grupo Espelho Vivo.
Criado e mantido pela jornalista, o Espelho Vivo agora é marca registrada do
grupo. Leci Rech fez o registro junto ao INPI (Instituto Nacional de Marcas e
Patentes) e assegurou a primazia da marca Espelho Vivo.
Além das peças apresentadas em São Paulo, o
Grupo Espelho Vivo adaptou-se às disponibilidades do momento e migrou para o
vídeo, atingindo assim todos os públicos da Internet.
No
Youtube estão disponíveis as minisséries
"Macaco Zebrado" e "Quem vê cara não vê furacão", além de esquetes que fazem
uma crítica social do quotidiano.
Os vídeos foram gravados no Tendal da Lapa e
editados por Fabiana Rech. Este trabalho contou ainda com a colaboração do
editor musical Tião Lourenço e do compositor Gabriel Verissino que cedeu as
músicas
para aberturas e trilhas das minisséries.