- A que horas ocorreu o acidente?
- Foi entre nove e meia e
quinze para as dez da noite.
- O Senhor tem estimativa
de tempo para reabrir a loja?
- Segundo o advogado, ele
falou que pretende, assim que a Defesa Civil der o laudo e
interditar - eles vão fechar com tapume - e no fim da semana
que vem já vem as equipes para fazer a avaliação de custo.
Eles se comprometem a mexer com tudo, assim espero.
- Os prejuízos, o Senhor
já avaliou?
- Nem estimo.... mas, da
minha parte, não é grande. Uns vinte ou trinta mil. O
telhado e aquela parede tem que reestruturar tudo de novo.
Ainda bem que foi só a minha garagem, não teve complicação
com a loja.
- Ao lado, onde entrou o
ônibus, funciona o quê?
- Lá em cima é uma
residência, como você está vendo, embaixo era um
restaurante, um ponto comercial.
- A pessoa que faleceu
no acidente, o Senhor conhecia?
- Não, infelizmente não.
- Há pouco tempo houve a
destruição de um bar aqui perto.
- Sim, na Faustolo com a
Catão;
- Na mesma Rua Faustolo,
o mesmo tipo de acidente.
- Sim, exatamente, um
ônibus invadiu, e ficou estourado o telhado.
- O Senhor tem
informação sobre aquele acidente, se o bar foi indenizado, como ficou?
- Não sei, sei que demorou
bastante a reforma, viu. Não sei te dizer com precisão, mas
foram uns bons meses. O bar tinha acabado de ser reformado e reinaugurado e poucos dias depois houve o acidente.
- O Senhor imagina
quando vai poder reabrir a loja?
- Não.
- Mas, não vai esperar
pela ...
- Não tenho ideia, a gente
sabe que pode ser demorado. Segundo o advogado, eles
pretendem esperar o juíz.