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Editor

Antônio Linus Rech

 

O Concorrente não tem vínculos com qualquer instituição comercial, industrial, governamental, religiosa ou ONG, mantendo-se livre para opinar e criticar dentro dos preceitos sociais, morais e legais.

Hoje é     √

         Equipe Aqua                                               Ano 11, Nº 51 : São Paulo, 13 de Janeiro de 2016

Tabela disponível

 

Manifestações e truculências

Neste início de 2016, o aumento das passagens de ônibus, trens e metrô trazem de volta à São Paulo as manifestações de rua, agora sem o cunho político das últimas ocorridas ao longo do ano passado. ...

 

A pessoa não pode sair do teatro sem nada na cabeça

Entrevista com a autora da peça Quem vê cara não vê furacão.

Leci Rech

 

Bernardo e Bianca foi sucesso também no Ruth Escobar.

 

Macaco Zebrado divertiu e educou a garotada.

 

Tem Coelhada no Jantar teve duas temporadas: No Ruth Escobar e no Plínio Marcos.

 

"A pessoa não pode sair do teatro sem nada na cabeça."

 Leci Rech.

 

 

O oportunismo do tema nos faz reproduzir o comentário abaixo, publicado aqui mesmo, em Junho de 2004. O ocorrido naquele ano, nas cidades de Fortaleza e Florianópolis, alastrou-se pelo Brasil afora, em várias cidades, tendo seu ápice em Junho de 2013, aqui em São Paulo.

Da mesma forma, há poucos dias, jovens estudantes paulistas deram aula de democracia e organização, manifestando-se contra a prepotência do Governo Paulista que pretendia impor o fechamento de escolas. No jargão do tucano Geraldo Alckmin, as escolas não seriam fechadas, e sim, "disponibilizadas". Mas aqui também eles venceram a batalha pela arma adicional ao voto.

Confirma-se o que dizia O Concorrente na época, pois de fato, já não é suficiente o voto como arma única da democracia.

A "revolução juvenil" como opção

coluna livre

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Os poderes constituídos subjugam-se ao capital internacional e as formas atuais de governo dão mostras que não servem para estabelecer e regular o bem comum. São egoístas e privilegiam as minorias possuidoras do dinheiro. A monarquia absoluta, o império, o comunismo e até a democracia tornaram evidente, ao longo da história, que ao povo restam o conformismo, a revolta ou a pobreza. Neste aspecto, a democracia tem sido mestra em fazer com que os pobres se transformem em miseráveis, através do neoliberalismo e da total falta de ética dos políticos.

George Orwell, em A Revolução dos Bichos, mostra que os problemas sociais não têm origem nem solução no regime político vigente. Eles fazem parte do egoísmo humano, da ganância sem limites e do cerceamento das liberdades.

Hoje vivemos um cerceamento velado, imposto pela denominada censura econômica, onde o dinheiro que paga a propaganda cala o direito de expressão. O recente e lamentável episódio entre Jorge Kajuru e a TV Bandeirantes é um bom exemplo disso. Por falar o que pensa, o jornalista foi demitido  no ar, embora dissesse apenas a verdade.

 Nesse quadro, são bem-vindas forças que auxiliem a população a combater os excessos e desvios do poder dominante. Para isso se prestaria a mídia, se também ela não estivesse na mão dos senhores do dinheiro, quiçá com maior ganância, parcialidade e desvios éticos.

 O que resta aos mortais que pagam impostos? Da juventude vem uma esperança. Em Fortaleza e Florianópolis os estudantes rebelam-se contra o aumento abusivo de passagens de ônibus e vão às ruas. Fazem  passeatas ordeiras e mostram que não aceitam ser esbulhados. Organizam-se por meio da Internet através do site midiaindependente e, livres de opressão e censuras, exigem melhores condições sociais. Pregam a “revolução juvenil” que, sem pôr mãos em armas, tem conseguido o apoio da população para suas idéias e lutas. E chegam à vitória, pois as passagens não aumentaram. Um bom exemplo de como espantar o comodismo e o conformismo.

O chavão de que o voto é a arma da democracia, já não é suficiente. É preciso liderança,  organização e manifestação pacífica. 

 

Gilberto Orivaldo Chierice

Chierice feliz

Gilberto Orivaldo Chierice tem motivos para festejar. Finalmente sua fosfoetanolamina, popularmente chamada "remédio" contra o câncer e por ele sintetizada em São Carlos - SP, está recebendo atenção e estudos que poderão confirmar os benefícios apregoados na cura da terrível doença.

O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação selecionou três laboratórios para estudar da droga. O CIEnP de Florianópolis, localizado em Canasvieiras, no norte da Ilha, o LassBio do Rio de Janeiro, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e o NPDM da Universidade Federal do Ceará são encarregados dos estudos e testes definitivos. As pesquisas começaram agora em Janeiro de 2016 e, embora o prazo para conclusão seja de dois anos, há promessas de apresentação de resultados no final do primeiro semestre deste ano.

Chierice chegou a mencionar a hipótese de liberar a patente do produto, em seu poder, para outros países, dado o desinteresse das autoridades brasileiras e o pouco caso da ANVISA, agência reguladora encarregada de liberar a droga para comercialização e uso.

Comenta-se que, por uma década, houve o boicote de instituições econômicas diretamente ligadas ao assunto e interessadas em barrar o desenvolvimento do produto.

Será verdade, mesmo?!

 

Dá-lhe Wendell

Que Messi, que nada! O brasileiro Wendell Lira esbanjou humildade e grandeza ao receber o Prêmio Puskas, por ter feito o gol mais bonito do mundo em 2015. O favorito a arrebanhar todos os prêmios era o argentino  Lionel Messi, eleito o melhor futebolista de 2015 no mesmo evento. Foi sua quinta conquista.

Mas Wendell mereceu o Puskas de 2015. A beleza do seu gol é inquestionável e o jornal Diário de S. Paulo ironizou dessa forna:

"Dá-lhe Wendell - Quem diria que um gol de bicicleta marcado a favor do pequeno Goianésia faria do até então desconhecido Wendell Lira o dono do lance mais lindo de 2015? Pois isso se tornou realidade na eleição da Fifa. O argentino do Barcelona ficou com o 'prêmio de consolação' de melhor do mundo".

Parabéns Wendell. O Brasil ficou mais alegre com teu gol.  

 

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A diagramação se completa com tela maximizada em 1024 x 768 pixels e tamanho médio de texto.

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