@@@

Um ponto de livre opinião

                   

 

O Concorrente é um site de opinião sem vínculos com qualquer instituição comercial, industrial, governamental, religiosa ou ONG, mantendo-se livre para comentar e criticar dentro dos preceitos sociais, morais e legais.

 

Hoje é     √

           Equipe Aqua :::   Ano 11, Nº 56 : São Paulo, 06 de Fevereiro de 2016   √

 

 

Tabela disponível

A politização da Lava Jato

Se a ansiedade nacional para ver eliminada a corrupção é uma realidade, não é permitido aos integrantes da Lava Jato se contaminarem por ela.

São Paulo, 462

Questionam-se os motivos que levaram a Prefeitura a implantar tão ousada decisão. Há quem invoque motivos eleitoreiros, quem fale em possíveis benesses com a enorme mudança das placas de sinalização e instalação de radares na via pública, ou mesmo com a cobrança de multas, enfim, motivos e ilações não faltam.

 

O mundo nuclear, a ética e os acordos entre seus membros

As potências do mundo, os EUA e mais cinco países, acabam de liberar os embargos impostos ao Iran, por ter aquele país cumprido o acordo nuclear assinado em 2015...

 

Polícia paulista "envelopa" manifestantes e revive os tempos da ditadura

Em São Paulo são reprimidas as manifestações de rua contra o aumento das tarifas de transporte público. Na última segunda-feira, a Polícia Militar inovou usando a tática do envelopamento e não deixou os manifestantes ...

 

A "revolução juvenil" como opção

Os poderes constituídos subjugam-se ao capital internacional e as formas atuais de governo dão mostras que não servem para estabelecer e regular o bem comum. São egoístas e privilegiam as minorias possuidoras do dinheiro...

 

Manifestações e truculências

Neste início de 2016, o aumento das passagens de ônibus, trens e metrô trazem de volta à São Paulo as manifestações de rua, agora sem o cunho político das últimas ocorridas ao longo do ano passado. ...

 

 

 

Macaco Zebrado divertiu e educou a garotada.

 

Xô CPMF

O orçamento da União, para o Exercício de 2016, foi aprovado com dinheiro incerto, com pouca probabilidade de concretização.

O Governo Federal previu a receita necessária para cobrir as despesas deste Exercício, apostando no retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, um imposto que vigorou recentemente e atingiu ricos e pobres. Por esta simples condição - abranger ricos e pobres - é tida como o imposto mais justo que possa existir. Lembra algo proposto no início dos anos democráticos, logo após a passagem dos tempos da ditadura, o Imposto Único, nunca aprovado e sequer votado ou proposto de forma efetiva.

A característica do Imposto Único é sua abrangência, sua universalidade na incidência. E mais, por ser único, todos pagariam o imposto e, obviamente, sempre pagaria mais quem mais ganhasse, ou seja, os mais ricos. Por isso mesmo, por atingir os mais ricos, o economista Marcos Cintra não viu sua ideia vigorar. Ela morreu no nascedouro.

Veio então a CPMF do Dr. Jatene que, iludido, a criou para aplicar na saúde, mas o dinheiro arrecadado foi para todos os lugares e pouco dele chegou ao destino proposto. Adib Jatene se vangloriava de que seu maior feito foi criar a CPMF. Foi um sonhador ou um simplório ao pensar que sua iniciativa escaparia dos malfeitores do governo da época. A saúde, mesmo antes da revogação da CPMF do Jatene, já era uma enganação com poucos recursos. Hoje, sem dúvida, a saúde está bem pior, mas nunca foi o que sonhou o criador da tal contribuição "provisória".

Agora Dilma, já no seu segundo Ministro da Fazenda, tenta reviver o imposto provisório para equilibrar as finanças federais. Mas terá que percorrer caminhos difíceis, quiçá intransitáveis.

Há poucos dias, em visita ao Legislativo para sensibilizar os parlamentares da necessidade de criação do imposto do cheque, a Presidente foi hostilizada pela oposição, e viu vários botons e bandeirinhas com os dizeres "Xô CPMF". É um sinal de que haverá enormes dificuldades para obter dinheiro por este caminho, pois de resto, parece que também a população não o aprova.

Recentemente (03/02) a Câmara dos Deputados recusou projeto de Dilma para aumentar as alíquotas incidentes sobre os ganhos de capital. O aumento pretendia elevar o Imposto de Renda sobre a venda de imóveis, entre outros bens. No entanto, as alíquotas propostas foram reduzidos pelos deputados, ficando abaixo do que pretendia o Governo. Pelo projeto original seriam tributados 3.500 contribuintes do andar de cima, agora com a modificação aprovada, apenas 800 riquinhos serão atingidos. Isso reduz o montante pretendido para equilibrar as finanças, fazendo o retorno da CPMF se tornar cada vez mais necessário.

Mas, tem o Governo integridade moral para propor aumento de impostos? Se o salário do trabalhador acaba no dia 20, ele passará fome nos outros 10 dias, já que não pode chegar ao patrão e exigir rendimentos adicionais. Seu salário é aquele, e que passe fome, sim senhor!

Mas o Governo age como se tivesse o direito sagrado de aumentar impostos a cada aperto no caixa. E tenta fazê-lo retirando justamente do trabalhador - já que os ricos sempre contarão com o Parlamento para sua proteção - os recursos para cobrir necessidades geradas por má gestão, por desperdício do dinheiro público e por roubos descarados cometidos por integrantes de governos ao longo da história. A bem da verdade, diga-se que a roubalheira não está apenas no Executivo, vai além, muito além.

Em que pese o caráter político das operações de limpeza propostas pelo Judiciário, em parceria com a Polícia Federal e parcela da mídia nacional, fatos comprovados vem a público para mostrar que se rouba desavergonhadamente nos governos das três esferas públicas.

E o Governo Federal não escapa, não é santo. De lá têm saído belos exemplares de amigos do alheiro, que se locupletaram com o dinheiro público. Que o digam os dirceus, delúbios, genoínos e tantos outros. Como diria Boris Casoy: Uma vergonha!

Pois bem, o Governo quer mais dinheiro para "equilibrar as finanças" mas, se parar com a gatunagem e os desperdícios, pode ser que alcance o equilíbrio desejado.

É bom que pense num plano B, pois a volta da CPMF subiu no telhado no dia de sua propositura.

Republicado em 10/02/2016 para correção:

Diferentemente do que foi grafado, a palavra correta é "botons" e não "batons". O texto foi corrigido.

 

OUTRAS EDIÇÕES

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 ÚLTIMA

Índice Geral

 

AquaMail

 

A pessoa não pode sair do teatro sem nada na cabeça

Entrevista com a autora da peça Quem vê cara não vê furacão.

Leci Rech

 

Democracia e imparcialidade?

A parcialidade dos órgãos de divulgação, a chamada mídia, não tem limites. Em questões políticas não existe a palavra ética e tampouco respeito.

 

O metrô e o Dr. Geraldo

São Paulo tem população e necessidades gigantescas, embora tenha serviços públicos desprovidos de grandeza. Telefonia, saúde, transportes, lazer, tudo fica aquém das necessidades. O paulistano se tornou um povo cordado e até o consideram amante de filas. É fila em farmácia, ... mais

 

Valério e o Amigo de Lula

Valério quer fazer delação premiada ...

 

 

Leia o romance

Uma história leve, séria e atual.

 

 

Tem Coelhada no Jantar teve duas temporadas: No Ruth Escobar e no Plínio Marcos.

 

"A pessoa não pode sair do teatro sem nada na cabeça."

 Leci Rech.

 

Bernardo e Bianca foi sucesso também no Ruth Escobar.

 

 

 

Célula disponível

Célula disponível

Célula disponível

Dólar e euro hoje:

Célula disponível

Célula disponível

Célula disponível

 

       

Fundado em 15 de Abril de 2004

 

QUEM SOMOS

 

 

 

 

OUTRAS EDIÇÕES: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55  - ÚLTIMA Índice Geral

Copirraite  2004 © 2016 - concorrente.net

Todos o direitos reservados